Casada e feliz o sol nasce para todas!!!

Última postagem de 2012!

Este ano foi um ano maravilhosooo, desde 2009 não sentia tanta tranquilidade.

Quanto ao trabalho, me desdobrei em duas  duras jornadas entre Centro, Cidade de Deus, Rocinha e Rio Bonito. Foram meses exaustivos, mas consegui concluir com louvor, graças a Deus.

Foi o ano também que tive o imenso prazer de ser tia,  sensação maravilhosa, posso dizer que foi uma imensa alegria, que vou carregar para o resto da vida.

Teve também nada mais e nem nada menos, que a felicidade de ser noiva, de passar pelo ritual do casamento. Esta alegria também vai ser pra todo sempre.

Entre isso e aquilo... Fui feliz muitas vezes este ano!!!Vivi momentos geniais como Assistente Social, chorei, me emocionei e me indignei.

Foi um ano também de pouca leitura, confesso que não dei conta da literatura e Saramago continua me esperando...  Que sabe nas férias.

Foi um ano e independência, de mudança de casa, de novos valores e novas expectativas.

Depois de tudo isso, posso dizer que fui muito feliz!

Feliz 2013!!!

Desejo novas possibilidades de sonho!!!!

X & Y da Questão!

Está chegando um dos momentos mais felizes da minha vida...

Há 4 meses para o meu casamento, me pego voltando pra casa dentro do 378 (Centro X Marechal Hermes) em lágrimas.  Foram essas lágrimas que me fizeram retornar para este diário pouquíssimo conhecido. Graças a Deus!

Em pleno 2012, as pessoas continuam em situação de miserabilidade, como pode a desigualdade permanecer tão intensamente. Não tenho nenhuma resposta pra essas perguntas.  Por vezes  não aguento a minha vivência em comunidades e diferentes realidade que só me resta chorar.

O que tem haver uma coisa com a outra...? Resposta: Minha escolha profissional, estas inconstâncias da vida e o fato de hoje no retorno para casa eu decidir que não quero fazer parte deste mundo cruel e definitivamente preciso encontrar um caminho para espiritualidade junto com meu companheiro para não nos afundarmos nesta lama que se tornou a nossa sociedade

Sanidade

Primeira de 2012...
Antes de escrever fiz uma releitu
ra de todas as postagens
anteriores.
Nossa! Percebi o quanto eu vivi.
Relembrei coisas tão intimas que deu até medo de saber que
um blog é um diário público, mas agora já
foi.
Percebi também que sou uma pessoa de poucos amigos, porém os
poucos são os mesmo de anos, muitos anos, de quando eu nem mesmo sabia
escrever.
Para brindar a chegada deste novo ano, começo entendendo que
é importante mais uma vez deixar que as pessoas sejam livres, e que para mim, este estar sendo o pior exercício de uma vida inteira.
E mais adiante entender que amar demais faz um pouco de mal, ou seja, ninguém é igual a ninguém e é muito difícil moldar alguém.
Tirando as artimanhas do amor, continuo na expectativa de mudanças profissionais, na buscar por maiores conquistas, na ansiedade que me é
peculiar e na certeza que vou ser muito feliz.
Quando as mudanças deste novo ano, ainda não é possível dizer o que será possível, só sei que de um jeito torto estou feliz pelas conquistas que andei fuxicando, por poder recomeçar mais um ano e por ter uma
linda família.
Queria parar só por um segundo o tempo para poder contemplar
mais. Sabendo desta impossibilidade, sigo orando, rezando, pedindo e
clamando...

Feliz 2012

Depois de quase um ano sem postar nada, estou aqui de volta para uma reflexão de quem estar super ansiosa para chagar 2012 e definir algumas coisas na minha vida. Coisas essas q já estão mais do que na hora de acontecer.

Este ano q ainda se arrasta foi meio mais ou menos.

Mais porque descobri que quero definitivamente me aprofundar nas questões da educação. Trabalhar com oficinas, com professores, com jovens e principalmente com arte educação.

Onde isso vai levar?! Não faço a menor idéia. Mas me fez lembrar o tempos de Se essa Rua fosse Minha, onde fui tão feliz. Me lembrou também a minha adolescência na Darcy Ribeiro, onde eu tinha vários sonhos. Chegou a hora de retomar.

Menos porque tive varias altos e baixos financeiros, muita ansiedade e expectativa.

Estou desejando que 2012 entre levando 80% da minha ansiedade profissional, das minhas incertezas e preocupações.

Desejo que seja um novo recomeço!!! Desde já estou desejando “Feliz 2012” Axé!!!

Humanização da Saúde Já

"quando alguém procura um serviço de saúde, está trazendo uma “cesta de necessidades de saúde”, que caberia à equipe ter a sensibilidade e preparo para decodificar e saber atender da melhor forma possível".

Feliz 2011

Ultimo pronunciamento do Presidente Lula... É de emocionar!!! Daqui pra frente é Dilma!!!

E mais uma tarde de susto no Rio de Janeiro

E mais uma tarde de susto no Rio de Janeiro em uma cena clássica de tentativa de assalto próximo ao Campo do Santana.
Graças a Deus, o assalto não foi concretizado e só sofri leves arranhões na mão direita.
Ao sair da UERJ peguei um ônibus em direção ao Centro e vivenciei uma cena corriqueira nas ruas do Centro. O Grande problema é que não damos à mínima quando é com os outros e sempre achamos que nunca vai acontecer com agente. Pois bem, lá estava eu falando ao celular com a janela aberta e mais que depressa um menino puxou o celular da minha mão. Juntei todas as minhas forças e segurei o celular. Até agora não entendi a minha reação, mas o fato é que eu poderia ter tido a mão arrancada e boa parte do meu cabelo também..
Segundo o trocador, ele e viu o menino se aproximando, mas resolveu não avisar. Veja bem, ele me falou. “Eu vi o assaltante vindo, mas não quis me meter”. Diante desta fala, engoli o choro e estou até agora refletindo sobre o que esta acontecendo com o mundo.
E mais, o passageiro no banco atrás de mim, disse que a vontade dele era segurar a mão do menino e mandar o motorista arrancar com o ônibus.
Gente! Eu estou tão indignada com tudo, que sinceramente, não consigo pensar em nada.
Estou com pena do menino, do trocador, do passageiro e de todos os moradores do RJ que sofrem com esta merda chamada desigualdade social.
Até quando um menino vai precisar roubar!? Até quando o trocador do ônibus vai continuar achando que isso não é um problema dele. E até quando vamos continuar com este sentimento de que violência se paga com mais violência?!
Quando saltei do ônibus, ainda tonta com tudo que vivenciei. Passei por duas crianças que interpretei como pessoas em situação de rua, minha reação na mesma hora foi segurar a bolsa bem apertada. Em seguida fiquei com raiva de mim mesma pela minha atitude, mas não sei o como agir com tamanha tortura urbana que estamos passando.
A minha vontade é enfiar meu diploma de Assistente Social em baixo da cama e sair correndo.